Turno da Noite
Editora Objetiva
Autor: Aguinaldo Silva
Ano de publicação: 2016
Ano de publicação: 2016
Nº de páginas: 200
Sinopse
A íntima relação de Aguinaldo Silva com a escrita começou cedo. Publicou seu primeiro romance pouco antes de completar dezoito anos e logo estreou como repórter. Sua vida como jornalista daria uma novela com lances dramáticos e episódios extraordinários, todos narrados na primeira parte deste livro, que traz as memórias de sua juventude no Recife dos anos 1960 e na efervescente cena cultural carioca da década de 1970.
A partir de 1969, Aguinaldo passou a se interessar pela reportagem policial. Junto à apuração dos fatos, imprimiu um tom pessoal às matérias, produzindo textos inesquecíveis sobre o mundo do crime e da violência policial, muitos deles reproduzidos na segunda parte deste livro.
Sobre o livro
Admito que quando vi meu marido folheando o livro empolgado torci o bico e pensei: "sério, mesmo?", porém, minha opinião começou a mudar quando ele comentou que o livro trazia não só a biografia do novelista mas a reprodução de reportagens sobre crimes no Rio de Janeiro nos anos 70.
Bem, foi aí que tive o MEU clique. Sim, pode parecer mórbido e tudo o mais MAS gosto desta temática e principalmente de ver como eles eram tratados durante uma das épocas mais obscuras do nosso Brasil, varonil. Partindo então do óbvio, no caminho da Paulista para casa aproveitei para ler o livro. Claro, também, que pulei logo para a Segunda Parte da obra (o livro tem duas partes: a primeira traz a biografia do Aguinaldo, contando como ele mudou de Pernambuco para o Rio, como foi a adaptação, os perrengues nas redações de jornais da época. A segunda traz os casos nos quais ele atuou como jornalista policial, com a transcrição de reportagens premiadas), enfim... voltando, pulei logo para a segunda parte do livro e fui embarcando na descrição de cada um dos crimes ali relatados de forma diferente da caricata a la Notícias Populares.
Devo confessar que para alguém que não é nem tão fã do estilo quanto do autor foi uma leitura rápida, fluida mesmo e por alguns instantes me senti como que transportada para o Rio de Janeiro dos anos 70 e, contrariando a lógica da minha vida, admito ter gostado muito.
O autor
Admito que quando vi meu marido folheando o livro empolgado torci o bico e pensei: "sério, mesmo?", porém, minha opinião começou a mudar quando ele comentou que o livro trazia não só a biografia do novelista mas a reprodução de reportagens sobre crimes no Rio de Janeiro nos anos 70.
Bem, foi aí que tive o MEU clique. Sim, pode parecer mórbido e tudo o mais MAS gosto desta temática e principalmente de ver como eles eram tratados durante uma das épocas mais obscuras do nosso Brasil, varonil. Partindo então do óbvio, no caminho da Paulista para casa aproveitei para ler o livro. Claro, também, que pulei logo para a Segunda Parte da obra (o livro tem duas partes: a primeira traz a biografia do Aguinaldo, contando como ele mudou de Pernambuco para o Rio, como foi a adaptação, os perrengues nas redações de jornais da época. A segunda traz os casos nos quais ele atuou como jornalista policial, com a transcrição de reportagens premiadas), enfim... voltando, pulei logo para a segunda parte do livro e fui embarcando na descrição de cada um dos crimes ali relatados de forma diferente da caricata a la Notícias Populares.
Devo confessar que para alguém que não é nem tão fã do estilo quanto do autor foi uma leitura rápida, fluida mesmo e por alguns instantes me senti como que transportada para o Rio de Janeiro dos anos 70 e, contrariando a lógica da minha vida, admito ter gostado muito.
O autor
AGUINALDO SILVA nasceu em Pernambuco, em 1943. Começou a carreira de jornalista no Recife e entrou para a seção de Polícia de O Globo, no Rio de Janeiro, em 1968. Trocou as redações pela TV em 1978, tornando-se um dos maiores novelistas do país.
Nenhum comentário:
Postar um comentário